A dúvida ululante que pulula nas mentes humanas

Qualquer coisa.
Culinária e poesia entre outras coisas... Uma metamorfose ambulante, uma dúvida ululante, qualquer coisa, quando eu quiser.

Seguidores

quarta-feira, 6 de abril de 2011

UniDIversidade

Tantos, altos, brancos
Brados, negros, pardos
Quantos campos, verdes matos
Lírios brancos, seios fartos
Tatuados tantos
Gordos, feios, magros
Quantos livros, matas cheias
Meios tantos, tantos atos
Cenas, liras, loiras
Quatro anos, anos, quantos
Tanta feira, tanto fumo, tanta farra
Quanta ovelha nesse mundo se desgarra
Quanta garra nesse mundo se despeja.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O homem, a natureza e o cientista social

No passado, o homem era no mundo apenas um ser entre outros seres. Vivia em contato íntimo com a natureza. Ela o desafiava, mas era também sua companheira e lhe servia fidelíssima. Seus valores, suas crenças e suas práticas refletiam essa relação vital. O tempo alterou algumas dessas relações e extinguiu outras. Mas o homem continua dependendo da natureza. E apesar de ter perdido o contato real com ela, ainda está submetido ao desafio da existência.

Diante desses problemas, o homem criou para si próprio um mundo novo. Em busca de responder suas dúvidas e aprimorar seus conhecimentos. Recriando condições para o desenvolvimento da vida, foi construindo e ajustando a natureza às necessidades humanas. Representações que dariam início ao objeto da sociologia, isto é, a ordem social.

As diversas organizações sociais da vida sugerem os que os fenômenos sociais descrevem sociologicamente. As ordens sociais são variáveis e nos permitem atestar à insuficiência dos fatores orgânicos, e o quanto os fatores supra-orgânicos são indispensáveis na produção da cultura e nos processos adaptadores ao ambiente natural. Por sua vez, a cultura é criação exclusiva dos seres humanos, sendo, portanto, um traço distintivo da humanidade. Isso faz do homem, singular. Um ser capaz de dominar a natureza, mesmo fazendo parte dela. O que não significa necessariamente oposição, já que a mesma representa o seu prolongamento nas organizações dos processos da vida. É aí que entra o antropólogo.

A ordem social consta entre os fundamentos essenciais ao equilíbrio da natureza, embora necessite agregação dos organismos. Ainda é variável, por ser diversificada, e tem importância relativa, além de possuir uma estabilidade necessariamente afetada por fatores extra-sociais. As qualificações para esses níveis atualmente são insuficientes. As ordens biótica, biosocial, psicosocial e sociocultural. É notadamente visto que o cientista social reúne funções bem menos específicas e mais construtivas, determinando o quanto é social cada tendência ou comportamento negligenciados pelo biólogo ou psicólogo na interação social.