No passado, o homem era no mundo apenas um ser entre outros seres. Vivia em contato íntimo com a natureza. Ela o desafiava, mas era também sua companheira e lhe servia fidelíssima. Seus valores, suas crenças e suas práticas refletiam essa relação vital. O tempo alterou algumas dessas relações e extinguiu outras. Mas o homem continua dependendo da natureza. E apesar de ter perdido o contato real com ela, ainda está submetido ao desafio da existência.
Diante desses problemas, o homem criou para si próprio um mundo novo. Em busca de responder suas dúvidas e aprimorar seus conhecimentos. Recriando condições para o desenvolvimento da vida, foi construindo e ajustando a natureza às necessidades humanas. Representações que dariam início ao objeto da sociologia, isto é, a ordem social.
As diversas organizações sociais da vida sugerem os que os fenômenos sociais descrevem sociologicamente. As ordens sociais são variáveis e nos permitem atestar à insuficiência dos fatores orgânicos, e o quanto os fatores supra-orgânicos são indispensáveis na produção da cultura e nos processos adaptadores ao ambiente natural. Por sua vez, a cultura é criação exclusiva dos seres humanos, sendo, portanto, um traço distintivo da humanidade. Isso faz do homem, singular. Um ser capaz de dominar a natureza, mesmo fazendo parte dela. O que não significa necessariamente oposição, já que a mesma representa o seu prolongamento nas organizações dos processos da vida. É aí que entra o antropólogo.
A ordem social consta entre os fundamentos essenciais ao equilíbrio da natureza, embora necessite agregação dos organismos. Ainda é variável, por ser diversificada, e tem importância relativa, além de possuir uma estabilidade necessariamente afetada por fatores extra-sociais. As qualificações para esses níveis atualmente são insuficientes. As ordens biótica, biosocial, psicosocial e sociocultural. É notadamente visto que o cientista social reúne funções bem menos específicas e mais construtivas, determinando o quanto é social cada tendência ou comportamento negligenciados pelo biólogo ou psicólogo na interação social.
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